Que significado teria este CS?
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
A descoberta começa aqui...
[Telefone: 271 311 188]. O Serviço de Apoio Domiciliário tem ajudado e muito a população mais idosa e carenciada do concelho, idosos que por vezes não têm familiares junto de si, que se recusam a deixar as suas casas mas a quem muitas vezes já lhes faltam as forças até para preparar uma refeição quente e nutritiva... [Mais aqui]
[No Serviço de Apoio Domiciliário pode solicitar: Cuidados de Higiene e Conforto Pessoal - Alimentação ao Domicílio - Limpeza e Arrumação do Quarto - Limpeza e Arrumação do Domicílio - Diligências ao Exterior - Serviços de Primeiros Socorros - Tratamento de Roupa - Passagem de Roupa a ferro e respectivo arrumo].
24 comentários:
Terá alguma ligação aos Castro Solla?
Interessante... o que explicaria a forma de coroa por cima do CS... será?
A coroa poderá representar o título de Conde. A coroa de conde aparece representada com 9 pérolas. Não posso confirmar que a representação de CS seja efectivamente a descrita acima.
Pois, não sei. A coroa poderia apenas remeter para a nobreza, para a aristocracia da família 'CS' até porque... estava aqui a pesquisar no GeneaAll.net... a família Castro Solla nunca possuiu o titulo de Conde, mas sim de 1º visconde e 1º barão de Francos, «criado por D.Pedro V, rei de Portugal, por decreto de 30-06-1854 a favor de Fernando da Fonseca Mesquita e Sola».
Esta casa para mim é um enigma. Há anos que ouço estórias que não me convencem acerca da casa, e o mais estranho de tudo: o facto de a designarem pelo nome de um antigo feitor... Será que nos primórdios esta casa terá pertencido à família Castro Solla?
Há coisas na Reigada realmente estranhas.
Sinceramente nunca ouvi nada especifico relativo a esta casa, apenas a quem pertence e que raramente visita a aldeia.
Relativamente ao significado do CS é também para mim um enigma, até porque, como muito bem menciona, não existe nenhum título de Conde relacionado com a Reigada.
Do pouco que sei de Heraldica a coroa representada nesta imagem caracteriza o título de Conde. Poderá sim estar mal representada.
Ao mesmo tempo também é estranho que não haja nenhuma pedra de armas no exterior desta casa.Seria assim mais fácil peceber o significado de CS.
A única meneira será mesmo perguntar às pessoas mais antigas e aos próprios caseiros a quem pertecia a casa antes do actual proprietário. Haverá certamente alguém que tenha uma ideia.
Isso mesmo MC, já me tinha questionado sobre a ausência de uma pedra de armas quer no exterior desta casa quer no exterior da casa amarela...
Já tentei saber, perguntando, mas não consegui informação factual. Aqui na Reigada as pessoas são demasiado achacadas a contos e ditos e eu aborreço-me imenso com mexericos. Sou mais de pesquisa documental :)
A razão de algumas casas não ostentarem brasão pode dever-se ao facto de os brasões não serem de família mas sim condidas a uma pessoa. Não há por isso brasões de família.
O Rei era o único que podia conceder Armas por razão que o justificasse mas, eram sempre concedidas individualmente. Por isso não era suposto haver armas iguais, o brasão funcionava como identificação nas batalhas.
Naturalmente que hoje em dia se vê muita gente a usar anel de brasão mas, não sei até que ponto com legitimidade. (É um assunto bastante interessante de ser debatido…)
Voltando ao caso em questão, o motivo das casas não terem pedra de armas não põe em causa, de maneira alguma, a nobreza das famílias, até porque havia muitas casas solarengas que não tinham pedra de armas na frontaria mas os seus proprietários usavam anel de brasão.
Ainda vou investigar se havia possibilidade de as pessoas terem títulos nobiliárquicos e não lhes ser concedido carta de armas.
Deixe-me introduzir uma informação importante que talvez tenha ligação com a nossa conversa.
Os dois Senhores abaixo indicados eram irmãos.
>Aires Frederico de Castro e Sola, 1º conde de Castro Sola
>José Henriques de Castro e Sola, 2º visconde de Francos
in:Geneall.net
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=29721
Aires Frederico de Castro e Sola, 1º conde de Castro Sola, morreu em 27.05.1898, quatro anos depois da data que consta no muro da casa.
Pode ser apenas coincidência...
O titulo de visconde de Francos vai no 4º titular e confere:
1. Fernando da Fonseca Mesquita e Sola, 1º visconde e 1º barão de Francos * 1795
2. José Henriques de Castro e Sola, 2º visconde de Francos * 1823
3. José Henriques de Castro Pereira e Sola, 3º visconde de Francos * 1862
4. José Rêgo de Castro e Solla Moniz, 4º visconde de Francos
mas afinal sempre existeram dois condes de Castro Solla:
Titulares
2 Pessoas
1. Aires Frederico de Castro e Sola, 1º conde de Castro Sola
2. Amadeu Teles da Silva de Afonseca Mesquita de Castro Pereira e Sola, 2º conde de Castro e Sola * 1874
e o titulo perdeu-se no início do século XX, provavelmente porque nenhum herdeiro o reclamou...
existiram, corrijo.
Portanto,
Aires Frederico de Castro e Sola, 1º conde de Castro Sola morreu a 27.05.1898, mas deixou uma filha e um filho, Amadeu Teles da Silva de Afonseca Mesquita de Castro Pereira e Sola, 2º conde de Castro e Sola, que casou e teve duas filhas e um filho...
que história interessante sobre essa casa que eu sempre conheçi como a casa do Sr. Moreirão.Vivendo e aprendendo.
Aí é que está... mas porque carga de água é que os reigadenses começaram a referir-se a esta enormíssima e lindíssima casa como se esta fosse pertença do feitor/caseiro, de seu nome Moreirão? É muito estranho.
Na realidade eu acho que ninguem sabia quem era o verdadeiro dono dessa casa ,ela sempre foi uma casa estranha,misteriosa,poucas pessoas podiam entrar lá.Só sabiamos que quem cuidava da casa era o Sr. Moreirão,por issso ela ficou sendo a casa do Sr. Moreirão.
Acho que só as pessoas bem antigas sabiam quem eram os verdadeiros donos.
Afinal, o que será que significa essa sigla tão misteriosa?È de despertar a curiosidade.Muito interessante!
A única maneira de se descobrir é ir à Camara de Figueira e ver as confrontações da casa. Neste momento a casa pertence a um Dr. Mesquita que vive em Coimbra. Mas antes a quem pertenceu? Talvez no arquivo se encontre alguma coisa. Não pode ser tão misteriosa a sua pertença.
Com todo este mistério tentei informar-me sobre o assunto mas não descobri muito mais.
O meu avô João Quelho veio da terra dele (Algodres) para ser feitor nesta casa a que na altura se referiam como casa do Dr. Júlio.
O Dr. Júlio tinha uma filha, D. Maria Helena, que foi madrinha de baptismo da minha mãe, Maria Júlia e da minha tia Leonor.
Havia ainda um primo, penso que da D. Maria Helena.
Quando o meu avô saiu desta casa (há cerca de 70 anos) e se instalou na sua própria residência (hoje casa do meu primo Jorge Quelho)recomendou para feitor o sr. Moreirão que conhecia por costumar comprar a produção de vinho da casa.
Das três famílias ilustres da Reigada só sei que eram todos rivais políticos, o que ocasionava acesas discussões.
Cumprimentos
It's in your eyes (como eu sempre digo, já sei). Esse olhar de scanner que lê pensamentos, ouve o que não dizemos e vê o que mais ninguém descortina. Aposto que aí na aldeia nunca ninguém reparou nesse CS lá no alto...
Bom fico curioso em conhecer a história desse CS com um ar tão aristocrático, porque sei que não há enigmas que lhe resistam :-)
Kisses,
APB
que famílias eram essas que fala a Graça Noronha?
A verdadeira história da Casa Branca, para reposição dos factos e memória futura, fica prometida para breve.
Para já ficam apenas três factos:
- A Casa Branca pertenceu sempre à família Castro Solla.
- Foi o 1º Conde de Castro Solla, Aires Frederico de Castro e Sola, proprietário da Casa Branca após partilhas com o irmão José Henriques de Castro e Sola, 2º Visconde de Francos [que ficou com a Casa Amarela], que mandou fazer o portão com a coroa de conde por cima das suas iniciais.
- O título de 'Conde Castro e Solla' ainda existe e, conforme reconhecimento pelo Conselho de Nobreza, é hoje representado por Fernando Luís Gonçalves de Castro e Sola.
Uma ajuda para a Graça Noronha
Casa Branca na Reigada, também conhecida por casa do Moreirão ou casa do Dr. Júlio..., hoje do Dr. Mesquita.
Tentar esclarecer o que é do meu conhecimento.
Aires Frederico de Castro e Solla 1* Conde de Castro e Solla e José Henriques de Castro e , 2* Visconde de Francos eram irmãos .
Foram casados com duas irmãs , o primeiro com Candida Ernestina de Castro Pereira e o segundo com Fortunata de Castro Pereira, filhas do Cristão - Novo José António de Castro Pereira, nascido em Bragança em 1791, Fidalgo da Casa-real, Par do Reino, Deputado em várias legislaturas,rico comerciante na cidade do Porto, fundador com o seu cunhado o Conde de Lagoaça do Banco Aliança .
A Casa Amarela ,pertença dos Viscondes de Francos continua hoje propriedade dos seus descendentes directos, José Rêgo de Castro Solla Moniz, 4* Visconde de Francos e de seu irmão Fernando de Castro Solla Moniz.
Casa Branca, foi propriedade dos Srs. Condes de Castro Solla.
O Sr Conde , Aires Frederico casou como já foi dito com um irmã de sua cunhada Fortunata, Cândida Ernestina.
Tiveram dois filhos:
- Júlia de Castro Pereira de Castro e Solla Teles e
- Amadeu Teles de Afonseca Mesquita de Castro Pereira e solla.
( o seu descendente Fernando Gonçalves Castro solla é o actual representante do titulo dos Condes de Castro Solla)
Júlia casa com seu primo direito, Júlio de Castro Pereira Lopes, filho de sua tia Adelaide Júlia, de Foz Côa. Herdaram o casal da Reigada entre outros.Tiveram uma filha Maria Helena Solla Teles de Castro Pereira Lopes, que foi casada com Luís Clemente Pais de Sequeira, da Casa do Cabo ,de S.João da Pesqueira, herdeiros da casa Branca de Reigada. Tiveram duas filhas , Helena e Francisca, que faleceram há alguns anos ,solteiras, sem geração . Deixaram o seu património , o casal de Reigada , a casa denominada Casa Branca, o casal de Almendra e de Escalhao a um parente Maria Emília Castro Pereira Campos Henriques Salgado Andrade, actual representante do titulo dos Viscondes de Vila Nova de Foz Côa, quarta neta de Ermelinda Amália, irmã da primeira Condessa de Castro Solla, terceira neta de Eliza Amélia de Castro Pereira Lopes , Viscondessa de Foz Côa, irmã do Dr Júlio.
Dr Júlio, foi pois genro e sobrinho do primeiro Conde de Castro e solla, dono da casa Branca , razão Pela qual os antigos se referem à casa Branca como casa do Dr Júlio.
Outros se referem à casa Branca como casa do Moreirão. O sr Moreirão , que ainda conheci , natural e residente que foi em almendra, foi o feitor durante uma dezenas de anos dos casais agrícolas do meu tio bisavô Júlio Castro Pereira Lopes e de sua esposa em Foz Côa, Almendra , Escalhao e Reigada e daì muitos na Reigada chamarem à Casa Branca a casa do Moreirão .
Chamam também à casa Branca casa do Mesquita ou Dr Mesquita.
Henrique Mesquita, assim se chama a pessoa em questão, é Professor Jubilidado na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, marido da Actual proprietária da Casa Branca, D. Maria Emília.
José António de Castro Pereira teve onze filhos. Além das duas filhas atrás referidas, vou-me referir a mais duas irmãs com ligações indirectas à Casa Branca.
Foram Adelaide Júlia de Castro Pereira e Ermelinda Amália de Castro Pereira.
Casaram no Porto com dois naturais de Vila Nova De Foz Côa.
A primeira com Augusto António Lopes Cardoso Pereira da Silva , capitão - mor daquela vila e a segunda com José António de Campos Henriques.
Adelaide Júlia teve quatro filhos:
-Francisco António de Castro Pereira Lopes, Coronel de Lanceiros do Rei D.Carlos ( meu bisavô)
-Júlio de Castro Pereira Lopes, juiz Conselheiro, que foi casado com sua prima direita, filha do primeiro Conde de Castro Solla e de sua tia Cândida Ernestina.
-Carlos de Castro Pereira Lopes, juiz Desembargador
- Elisa Amélia de Castro Pereira Lopes , casada com o seu primo direito, Eduardo Ernesto de Castro Pereira campos Henriques, 1* Visconde de Vila Nova De Foz Côa, filho de sua tia Ermelinda Amália
Sou o mais velho dos bisnetos de Amadeu Teles da Silva de Afonseca Mesquita de Castro Pereira e Sola.
Agrada-me saber desta página sobre a Reigada.
Cumprimentos
Luis Solla de Lacerda
Só uma correção:
Ayres Frederico de Castro e Solla faleceu a 26/01/1898 com 72 anos na então freguesia de N.ª S.ª da Encarnação de Lisboa, pelo que terá nascido na então freguesia de São Vicente de Arreigada ente 27/01/1825 e 25/01/1826 (a acreditar nos 72 anos referidos no seu assento de óbito, claro):
Imagem 265 em http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4814978.
Enviar um comentário